terça-feira, 14 de agosto de 2007

This is the end, my only friend.



continuando...

No caminho de Recife pra Maragogi encontrei este caminhoneiro que está perto de aposentar e quer fazer um documentário sobre viajantes.

Sorte.





Cheguei em Maragogi e logo descolei um almoço, obrigado.


Perambulando por maragogi, um cara me chama. Félix, conhecido como Nem. Acabou oferecendo para eu dormir na casa dele, fiquei meio cabreiro pois ele já estava bem embriagado. Mas conversei com a prima dele -a única sóbria- e disse que era tranquilo. Fomos eu o Nem e um filhote de gato.





Na casa do Nem, a bebida rolava solta. Toda hora ele me oferecia, conhaque, cerveja, me pedia cigarros. E eu só ria. O som na maior altura e foi difícil convencê-lo a diminuir o volume do Som.

Acordei cedo, tomei um café e saí, Valeu Nem!





O outro cara da foto é o Nem também. Sobrinho do Nem. É os dois se chamam Nem.




Domingo, dia dos Pais. Não completei 25km de pedal e o cabo da marcha estourou. E bem numa descida, quando estava na pesada. Mas logo eu pensei: Ahá! eu tenho cabos reserva!


Fui trocar eram cabos de freio. Fui no empurra-bike pouco tempo, logo cheguei numa cidade e consegui adaptar o cabo de freio para o cabo da marcha. Mas na hora de colocar o cabo era pequeno. Todas as lojas de bicicleta da cidade fechadas.




Fui pedalando nas descidas e empurrando nas subidas, mas não demorou muito eu desisti, parei pra comer cana e pedir carona. E parou uma Van de transporte de passageiros, e eu dei um trabalhão para eles. Toda hora que alguém ia descer tinha que tirar a bike e por de volta.





Essa Van me levou pra outra cidade que tinha loja de bicicleta aberta, e lá consegui arrumar o cabo. Me custou 0,75 centavos. Coisa que aqui em brasília se paga 10 reais.





Tudo pronto, segui para Praia do Francês.





Mais alguns quilômetros de pedalada e o pneu traseiro estourou. Já estava muito gasto e fez um buraco. Tinha um posto perto, fiz um manchão -manchão: pedaço de borracha que se utiliza para tapar um buraco no pneu- e segui viagem. O pára-lamas traseiro estava folgado, e toda hora tinha que parar e centralizá-lo novamente.





Passei por Maceió e senti um odor não muito agradável.




Jogar lixo na praia não é proibido?
Com todos esses contratempos cheguei na Praia do Francês anoitecendo, que é por volta de 5:30 pm. Demorou um pouco pra eu achar o Marquinhos Preá, que ia me dar uma ajuda por lá. Deixei minha bicicleta com ele e fui acampar.
Eu já sabia que tinha pouca grana, e sabia que ia ter que interromper a viagem antes do planejado. Perdido na Praia do Francês, com 5 reais na mão e 20 reais na conta. A bicicleta dando sinais de desgaste, a corrente, o pneu. Pensei em acabar ali mesmo. Dito e feito, liguei para casa e pronto. No dia seguinte às 4:30 da tarde.
Foram cerca de 1.300km em 15 dias. 48 dias longe de casa.
Estou em Brasília.

domingo, 12 de agosto de 2007

24 dias, 1.060 km.

Escrevo da Praia do Francês - AL.








Almocei a comida maravilhosa da Maria, comi bem. e fui pra estrada.



Como eu dizia, iria pedalar de João Pessoa à Goiana e no outro dia seguir para Recife. Mas minha vontade era mesmo de fazer esse trecho em um dia, tudo para economizar e poder chegar mais a diante. Antes de chegar na cidade de Goiana, parei no posto de gasolina e comi uma tapioca. E conversando por ali, me ofereceram uma carona. de Goiana direto para Recife.










Aceitei e economizei um dia e 70km.







heguei em Recife e fui procurar a casa do Ricardo, logo achei tomei um belo banho e fomos comer pizza hut. Valeu Ricardão.





Em recife não me atrevi a entrar no mar.











Conheci 2 bandas hilárias, The Playboys e Le Bustier en Décadance. Enfim... hilárias.










Descansei em Recife por um dia e saí na manhã do dia seguinte com destino a Porto de Galinhas. 70km.




Foi tranquilo o caminho, chupando muita cana, pois na beira da estrada era só o que tinha.






Em porto de galinhas, consegui um almoço, que aki pra nós...




Mas foi só isso que eu consegui também, o camping era 12 reais. Acamppei na praia, e o pior de tudo é que eu não descolei nem uma ducha. tomei um banho de chuva e dormi cedinho. Eu e a bicicleta na barraca.



Tentei pedalar por uma estrada de barro, depois de Porto de Galinhas. Não rolou, estava difícil até para o caminhão.







Esse trecho vou resumir duas palavras: Muita Cana!
Bem, vou interrompendo por aqui pois a lan house vai vechar e eu tenho q achar onde dormir aqui na praia do francês.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

20 dias de viagem, 730km rodados.





Estou em João Pessoa.

Praia do Amor - Pipa - RN

Programei pra ficar em Pipa 2 dias, mas não conheci quase nada. Pois fiquei doente, tive febre a noite e quase o dia inteiro, só tive tempo de fazer essa estripuliua na praia do amor e voltar para a pensão onde fiquei suando em baixo das cobertas novamente.
Mas após alguns antibióticos fiquei melhor para pegar a estrada novamente.





Saí de Pipa com destino a João Pessoa, sabia que ia ser o trecho mais duro. 134km com a bicicleta pesando 50kg. E foi difícil mesmo. No começo foi tudo muito bonito, uma estrada de terra/areia com vista para o mar, essa foi a estrada mais bonita que eu cruzei até agora.













Cruzei com outro cicloturista, Eduardo. Ele já está rodando há 3 anos, e depois falam que eu sou casca grossa...










No meio da estrada, escuto barulho de polícia. Olho para trás e vejo uma viatura, e ela vinha dizendo: Aguarde no acostamento!



Será possível?

Mas era apenas 1/4 de uma balsa indo para São Paulo. Grande o negócio.



Chegando em João Pessoa, é que descobri que a vida é boa...




Yes, nós temos bananas.



Bati em algumas casas, procurando comida e pousada mas sem sucesso.

Até que entrei num Centro de Convivência Jovem, onde fui muito bem recebido pelo Rômulo, e acampei ali. Depois fui dar uma volta na cidade com ele. Ele me contou várias coisas da história de João Pessoa e me deu uma janta. Mais uma vez Obrigado.


Eu ia apenas pernoitar em João Pessoa, mas decidi ficar mais um dia. O que não foi possível, agora a pouco alguém da prefeitura disse que eu não podia mais ficar acampado lá, arrumei minhas coisas e estou aqui na Lan House, decidindo pra onde ir.

Acho que hoje chego em Goiana, e Amanhã chego em Recife.


Minha viagem está comprometida, pois dinheiro me falta, apelo a quem lê isso aqui, qualquer ajuda é bem vinda. Minha conta está ali do lado direito.


ponto

domingo, 5 de agosto de 2007

Chegando em Natal, fui achar a pousada que estava me apoiando. Demorou um pouco, a cidade é grande e eu não conseguia decorar o nome do bairro. Na minha cabeça só vinha Capim Gordura. Mas o bairro se chama-va Capim Macio.

Achei a pousada, e foi como da outra vez, eu não acreditava que merecia aquilo. Os planos eram de ficar um dia, mas o Lauro -Dono- disse que eu poderia ficar outro dia. Ótimo.



No mesmo dia à noite eu encontrei minha tia Ivna e as amigas dela Elian e Raquel. Jantamos juntos e foi ótimo, obrigado meninas. Como ia ficar 2 dias no hotel, acordei tarde e ia saindo para a praia, quando derrepente chega um ônibus de uma banda de forró que ia se hospedar no hotel e não dava mais para eu ficar hospedado. Como já estava tarde, não dava pra seguir viagem pra Pipa, o jeito foi arrumar as coisas e perambular pela cidade atrás de comida e dormida.




Arranjei comida, Obrigado O Bistecão.





Depois de tentar azarar várias pousadas sem sucesso, pois era fim de semana e a cidade estava mais agitada, consegui um albergue. Free, baixos teores.



Saí às 6:00 da manhã para Pipa, Natal tem umas ladeiras que eu vou te contar viu... Cruzei com muitos ciclistas na estrada, de Speed, de Mountain, a cena aqui também é forte.

Plataforma de lançamento de foguete de Natal.








Maior cajueiro do mundo.

É isso aí, estou em Pipa, e pretendo sair daqui dia 07 de agosto, pra conhecer mais o lugar.
tchau

sábado, 4 de agosto de 2007

Oi,
Estou em Natal – RN. A minha viagem está adiantada em uma semana. Pois eu saí mais cedo do ceará e errei o caminho. É, errei. No meu mapa ta tudo certinho mas eu fui ouvir demais os populares, pra cortar o caminho num sei onde, pra “drobar” ali, aqui. Acabei errando. Fui parar no interior do Rio Grande do Norte, mais precisamente na cidade de João Câmara. Meus planos eram só litoral, com esse erro vim direto pra natal e perdi grande parte do litoral daqui do estado. Fazer o que? Voltar é que não vou, fica pra próxima.

Saindo de ponta do mel.
Essa foi a melhor estrada que eu já pedalei até agora. Com visual para o mar, pouco movimento, e o asfalto bom. Só teve um incidente, que um caminhão passou muito próximo e eu joguei para fora da pista e quase caí.

G&F Construtora, “os pião de Pendências” como eles mesmo queriam que eu colocasse aqui. Ta aí.

Cheguei em Pendências, Logo consegui uma pousada de umas senhoras muito simpáticas que me acolheram me deram comida e lavaram minha roupa. Quer mais alguma coisa?






Obrigado por me dar um pára-lama, só que eu esqueci teu nome.




Saindo de pendências eu peguei a rodovia do óleo.



Foi o trecho mais duro pra mim até agora, acho que esse mês parado em Fortaleza tirou um pouco do meu preparo, mas eu tenho tempo pra conquista-lo denovo. Foram 85km pedalados em mais de 6 horas, bem pesado, acho que foi o vento que dificultou também.



Daí que eu dormi em Cabeço Preto, é um vilarejo antes de João Câmara, Infelismente não fui bem recebido. Dormi sem janta, sem água e sem boa noite. Já que estava com fome não tinha o que comprar na cidade e a mulher da casa não foi com a minha cara eu dormi às 7h da noite acordei às 2h da madrugada pois sabia que tinha um dia pesado pela frente. De cabeço preto à Natal São 100km, eu cansei pedalando 85km umagina 100.
Mas não foi isso tudo não, eu achei mais leve esses 100km. levei menos de 5 horas.


É isso aí, estou em Natal na Pousada da Terra gentilmente hospedado. ja ja eu posto as fotos daqui da pousada.
e aí, esse blog é melhor?
o outro tava com probelma de espaço, as minhas fotos estavam sendo substituídas.