terça-feira, 11 de agosto de 2009

Volvendo a Bolivia.

Gostei de ficar em Cusco.
Estava com saudades do frio e do clima de altitude.
Muitos no ônibus, sentiram se mal por causa da altitude, eu nao... Me senti mal com o zigue zague. ehhe.
Daí, às 3:30 peguei o ônibus pra Puerto Maldonado. Paguei o preço mais alto da minha vida por levar uma bicicleta no ônibus, 60 soles. E a passagem custava 70 soles. Mas a mulher da empresa tinha dormido de calça jeans, e tava lá dando facada em todo mundo. Todos estavam indignados com o preço que ela estava cobrando pelas bagagens.
Mas paguei e fomos pra Puerto maldonado.
Ô viagenzinha difìcil, às 7h da noite o pneu do onibus furou, e ficamos um tempao pra trocar. A toda hora o ônibus parava pra pegar passageiros, ou sei lá oque. Sei que ele parava toda hora. E a viagem que era pra ser em 16 horas, durou bem umas 20.
Mas o pior foi a derrapada que o ônibus deu, no meio da madrugada, e saiu da pista e tudo.
Sorte que nao caimos num barranco.
E eu estava lá com a minha maré de azar que navego neste final da viagem... hehe.
Acontece que na madrugada, o meu MP3 novinho da Philips deve ter caido do meu bolso, e logo pela manha eu senti falta dele e busquei por todo o ônibus, perguntei aos passageiros. Mas ele desapareceu misteriosamente.
Menos um.

Lá pelas 9 horas da manha, chegamos em Puerto. Eu ja fui direto procurar o ônibus pra Rio Branco no Acre. Achei a agencia, mas era segunda feira, e é justamente o dia de folga dos ônibus.
Entao, podia ficar em Puerto até terça pra esperar sair o ônibus, já que minha passagem foi adiada pro dia 13 de agosto.
Mas o problema era que nao podia sacar dinheiro nos bancos de lá, nao sei porque.
Entao, tomei um taxi pra fronteira do Brasil.
40 Soles e umas 4h de viagem.
Chegamos na fronteira, fui fazer os procedimentos legais de saída de um país, e arranjei outro taxi pra Brasiléia. Daí, tiramos a bicicleta de cima da van que estava e outro pacote. Fomos arrumas as coisas no outro carro, e a van foi se embora.
Depois de um tempinho senti falta da mochila, onde estavam os itens essenciais pra viajar.
Na hora falei pro cara para irmos atras da van, ai fui fechar o porta malas do carro. Mas nao havia notado que o porta malas era segurado por uma chave de roda, que ficava presa na porta. Foi aí que eu entortei a porta do cara.
Mas beleza, deixamos as coisas ali no chao mesmo, na frente da policia e fomos atras da van.
Nao demorou muito a alcancamos na estrada.
Demos sinal, o cara encostou e a minha mochila estava no banco da frente, do lado do motorista.
E eu a tinha esquecido no banco de tras.
Chamei o cara de desonesto, que ele teria que ter devolvido a mochila, e voltamos pra pegar o resto das coisas.

Mais umas 3h de viagem, chegamos em Brasiléia. Arranjei uma pousada baratinha, 10 reais. E fui jantar!
Ah, a janta. Era uma janta, nao uma cena.
Um comercial com bife acebolado, arroz branco, feijao da melhor, farofa e vinagrete.
Que saudades da comida brasileira.
Escutar todos nas ruas falando português.
Um café do bom....

Acordei hoje e fui dar uma volta na cidade. E descobri que Brasiléia faz fronteira com a Bolivia!
Com a cidade de Cobija, e aqui estou.
Vim dar um passeio na Bolivia.
Mas aqui é tudo caro.
Fui ver os preços dos MP3:
Philips 2GB.
No mercado livre custa 120 reais.
Eu comprei no Peru por 80 reais.
Aqui custa apenas 260 reais.

Isso aí, dia 13 tô de volta.
Tchau.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Valeu!