Saimos pedalando em direcao a Abancay, Seria a despedida da Paloma. No caminho percebemos que era a mesma estrada que levava a Macchu Pichhu. Quando chegou a bifurcacao que levava para a cidade de Ollantaytambo. Decidimos ir para la… E ir para Macchu Picchu denovo! Isso sim seria uma despedida.
Mas iamos fazer estre trajeto do jeito mais economico possivel!
Ai, do nada… Quando estavamos pasando em frente a uma cidadezinha, vimos nossos amigos! Que coincidencia louca! Ficamos muito felizes de encontrar eles denovo. E eles nos convidaram para passar a noite onde eles estavam, e claro que topamos. Esse dia pedalamos apenas 30km.
Jogamos futebol e elas se divertiram muito…
Dai, chegou a noite, fizemos uma sopa da boa. E fomos dormir.
Na van, conhecemos o Daniel, nascido em Portugal mas mora na Espanha. O motorista da van nos disse que era possivel fazer a trilha inca apenas comprando o boleto na entrada. Ja estavamos com esta intençao, por isso saimos com muita comida na mochila.
Chegando na entrada da trilha inca, nao havia ninguem. Chamamos e ninguem respondeu tambem. Entao seguimos caminho. Seriam 3 dias de caminhada ate chegar em Macchu Picchu.
Seriam, nao tinhamos caminhado nem 20 minutos e ja chegou a seguranca e nos impediu de continuar. Beleza, ja esperavamos por isso tambem.
No dia seguinte, de manhazinha, uma voz diz: -Amigos, ja amanheceu.
Sai da barraca, e o trenzinho da seguridad ja estava indo embora. Nos tinhamos ate despertador! Ehehhe.
O segundo dia foi mas fácil, nao sei se porque ja estavamos acostumados, mas foi mais fácil.
No dia seguinte levantamos as 4:30 da manha, para subir os 10km para Macchu Picchu ape. No caminho estava muito calor e eu resolvi tirar o gorro, so que nao lembrava que meus oculos escuros estavam presos nele.
Resultado: Perdi os oculos.
Mas ta, chegamos na porta de Macchu Picchu. Ah! Eu nao tinha falado ainda que nao pretendíamos pagar os 250 soles para entrar. Era para fazer do jeito mais economico possivel. O Camilo, nosso amigo cicloturista da Colombia nos deu uns toque de um caminho alternativo.
E la fomos nos no meio da mata, no começo tudo beleza… Tinha ate uma pequena trilha para seguir. Ai depois veio uma cerca bem fechada de arame farpado e mata fechada.
Seguimos por cerca de 1h na mata, no final ficou muito difícil, tinha que abrir caminho com o facao. Começamos a escutar vozes… Estavamos perto.
Vimos as pessoas que chegam da trilha inca, era por ali mesmo que queríamos chegar. Demos um tempo ate que nao passasse ninguem e subimos.
Beleza! Estavamos dentro!
Ai, chega outro segurança com o nosso amigo da Espanha, o Daniel. Ele tambem entrou sem pagar.
E o segurança nos levou ate a porta e descemos caminhando denovo para Aguas Calientes.
Ficamos de bobeira na cidade de Aguas Calientes, que tambem eh conhecida como Macchu Picchu Peblo. O cidadezinha cara.
Mais tarde conhecemos uns Argentinos no camping, eles que eran os 4 que entraram sem pagar tambem. E tambem foram descobertos.
Todos que estavam no camping entraram sem pagar! Ehehhe!
Arrumamos tudo e fomos caminhar mais uma vez pelo trilho do trem, desta vez para a estaçao hidroeletrica. Apenas 10km. De la, pegamos um taxi para a cidade de Santa Tereza, onde fomos denovo a aguas termales. Uma especie de caldas novas, mas muito mais bonito e mais barato!
Acampamos la, 10 soles para acampar e mais 20 soles para entrar. Tivemos que ir ape para la, pois eram umas 2h da tarde, e transporte para la so saia as 4:30. Ou pagavamos 20 soles para algum carro nos levar, fomos caminhando. Uns 7km.
Armamos a barraca e logo chegou uma menina muito simpatica e começou a conversar comigo. Entramos na agua quente e so saimos quando ficamos enrrugados. Tomamos um vinho gato negro.
1 litro 10 soles.
Dai, o vinho acabou e conhecemos o cara do bar. Muito gente fina. E começamos a tomar cerveja. Cusqueña, uma otima cerveja. Nao amarga. Tomamos umas 4 e depois tomamos um drink chamado Peru Libre. Pisco com coca cola.
Resultado: Ficamos muito borrachos (bebados). Ficamos conversando ate ele fechar o buteco. Ah! No final da tare começou a chegar um monte de gringo com uns guias, e os guias armaram as barracas. Lotou de barracas, ainda bem que chegamos cedo e pegamos um otimo lugar.
Entamos na pscina a noite, para curar um pouco o porre. Foi otimo entrar e dificl sair.
No dia seguinte, Ressaca. E subimos caminhando para cidade, que foi difícil.
Almoçamos, demos uma voltinha na cidade e pegamos um transporte para Ollantaytambo. Onde nossas bicicletas nos esperavam.
No dia seguinte, arrumamos as coisas da Paloma e ela partiu para Cuzco. E de la, pegar um onibus para Puerto Maldonado, 18h de viagem. Tadinha, deve ter sofrido, ainda nao falei come la. Mas conheci uns caras de Goiania que fizeram este trecho de onibus e me falaram que eh muito duro.
Paguei um sapo de leve para mulher, e ela passou alcool no machucado e criou um galo.
Depois disso fui dormir, chapei mesmo. Acordei era noite. Ai me atrapalhou todo o sono para sair pedalando no dia seguinte.
Mas sai, eram umas 9h da manha sai de Ollantaytambo. Pretendia pegar um onibus ate a bifurcaçao que ia para Ayaviri. Mas fiquei sabendo que havia uma estrada que cortava o caminho e la fui eu.
Pedi informaçao e um cara me disse que na alturo do km 64 era para eu entrar para direita. Ollanta fica no km 80. Confiei e fui. Mas depois de uns km decidi perguntar denovo. E ja tinha passado a entrada! Mas nao muito. A informaçao que me deram era errada. Voltei e entrei na estrada. Estrada de terra, nao… Minto… Era de pedra! Muito foda de pedalar. Mas nao tinha o que fazer, era pedalar… uns 20km para chegar na cidade de Huarocondo e depois mais 10km de terra para a cidade de Anta.
Encontrei outro ciclista, era um Peruano ali da regiao que me disse que a próxima cidade ficava a 2h de bike dali. O jeito eh seguir mesmo. Numa velociade media de 6km por hora, a bicicleta tripidando absurdos e dito e feito. Em 2h eu cheguei em Huarocondo. Assim que cheguei na cidade, um cara que certamente estava bebado me disse assim:
- Hey, gringo! Give me your Money!
Na hora eu respondi:
-Vate a mierda cabron!
Ele ficou com uma cara de besta e eu segui caminho, ja vi que nao ia ser muito bem recebido na ciadde. Chegando na Plaza de Armas (Aquí no Peru toda praça principal chama se Plaza de Armas) estava tendo a maior festa, festa nao… Procissao. Varias bandinhas tocando, todos fantasiados e eu chamei a maior atençao, lógico. Fui comer, e so havia porco assado. Fiquei meio desconfiado de comer mas comi. Vinha um tanto de porco e um pao. Ate que estava bem gostoso, me lembrou o leitao que minha vo faz, so faltava aquele toque que so ela sabe dar e um biscoitao ao invez de pao. Na hora de pagar tomei um susto. 10 soles. Deveria ter perguntado antes de comer o preço. Pedi um desconto mas ela nao deu. Fiquei pensando que ela estava cobrando este preço porque eu era gringo. Mas na verade ate que rolou o desconto, pois ela esqueceu de cobrar o refrigerante. Fui perguntar em outro lugar quanto custava, e eram 10 soles mesmo.
Ai, uns rapazes me chamaram para conversar. Estavam fantasiados. E papo vai papo vem, falei do blog, tiramos uma foto e falei para eles entrarem depois que ia colocar a foto. Eles estavam tomando cerveja cusqueña, e insistiram muito para eu tomar tambem. Disse que nao podía, qua ia pedalar ainda. Mas insistiram tanto que decidi tomar. Mas ai eles disseram que eu so poderia tomar se virasse a garrafa toda. Dito e feito, virei a garrafa de cerveja e ja fiquei tonto na hora.
Fui me dirigindo em direçao a saida da cidade, fiquei sabendo que havia outro caminho para Anta por asfalto, mas era mais distante. Mas decidi ir por ele, aquela areia com terra nao dava mais.
Quando ia sair da praça, outros caras me pararam. Esses mais velhos e bebados tambem. Fizeram a maior festa comigo, colocaram a mascara e o chapeu em mim e foi demais. Dei uma volta de bike com a mascara e o chapeu, todo mundo acenando para mim. Dei ate entrevista com a mascara. Jogaram cerveja em mim, passei no meio da dança deles (mas a pedido deles) e foi demais. Acabou aquela primeira impressao da cidade. Um dos caras insistiram muito para eu ficar la, que poderia ficar na casa dele, ele me dava comina e uma mulher. Ehhehe! Eu disse que nao, que era noivo e tinha que partir.
As fotos nao ficaram muito boas porque dei a camera na mao de um bebado la e ele tirou essas fotos pra mim.
Para chegar em Ayaviri sao mais uns 200km, mas cheio de cidades no meio.
Estou tendo umas caibras, coisa que nunca tinha acontecido nesta viagem. Acho que eh porque fazem muitos dias que nao tomo as vitaminas que tenho.
Isso ai, um abraçao para quem leu ate o final e para quem so ve as fotos tambem.
Ate mais companheiros!
Os Bêbados são sempre mais hospitaleiros!!!
ResponderExcluirolha a ma influencia, rapaz!
ResponderExcluirquero vc inteiro de volta heim??
cuida-te!
Diga lá Fabão. Cara, prá quem pedalou 3 mil e tantas cacetadas, 90 km de caminhada vocês tiraram de letra, hem? Cuidado. Se for pedalar, não beba? Abraço, Elson.
ResponderExcluirnossa fabinho!!!!que sustoo...se pega no seu olho???graças a Deus ñ foi, mas deve ter doido muito.Cuidado filho, agora vc esta sózinho, muita cautela.Bjs Fique com DEUS.Mãe
ResponderExcluirAcho que vou ganhar um outro irmão de presente! Pois com essa experiência vc vao voltar um novo homem.... To com muito saudade!! Ainda bem que vou ver a Paloma hoje!! Um Beijão!!!!!
ResponderExcluirpooorra, comida e mulher!
ResponderExcluireu ficava lá pra sempre!
hauhahae
(e toma essas vitamina aí porra)
Ayaviri não fica ao sul de cuzco? vc não tava indo pra lima?
ResponderExcluirnão entendi...
Cuidado! Nada de diariosdeumaterceirabicicleta, hein, hehe...
ResponderExcluirhiuehaiueha
ResponderExcluirterceira bicicleta naaao
como tah a testa? e a minha?
to brincando!
beijo!